Semana Farroupilha 2006

Chimarrão


Amargo doce que sorvo,

em beijos lábios de prata.

Tu tens o sabor da mata,

banhada pelo sereno.

E a cuia, seio moreno,

que passa de mão em mão,

traduz na sua simplicidade,

a velha hospitalidade,

da gente do meu rincão.



Oportuna a homenagem do poder legislativo erexinense, com a inauguração, no próximo dia 20 de Setembro, do monumento ao Chimarrão, em frente ao prédio da Câmara Municipal de Vereadores, pois esta antiga bebida está diretamente ligada às tradições do Rio Grande do Sul e da cidade de Erechim.

A cultura da erva-mate, matéria prima do chimarrão, e as indústrias que a beneficiam se constituem em importantes fontes geradoras de empregos e de impostos para a nossa cidade e região.

Assim, com estes conhecidos versos que falam do chimarrão homenageamos a passagem de mais um aniversário da Revolução Farroupilha, data magna do Estado do Rio Grande do Sul.

E por ser importante, especialmente neste período pré-eleições, aproveitando os festejos pela data farroupilha, destacamos do hino riograndense:


Mas não basta pra ser livre

Ser forte, aguerrido e bravo

Povo que não tem virtude

Acaba por ser escravo.

Os Brasileiros e o Futebol

Depois da ridícula participação da maioria dos jogadores brasileiros na última Copa do Mundo da Alemanha e a humilhante derrota para a França, assistimos hoje a vitória por 3x0 sobre a Argentina, nossa tradicional rival.
É a renovada e jovem seleção brasileira, muito mais motivada, mostrando sua força e principalmente vontade de vencer.
O novo técnico Dunga, com muita simplicidade e sem alarde, demonstrou em campo o que todos os brasileiros já sabiam: a necessidade de se excluir jogadores sem comprometimento com o Brasil e com a vontade de vencer.
A seleção brasileira não pode ficar a mercê de jogadores e técnicos que, trabalhando no exterior, já atingiram valores de mercado muitíssimo além das suas verdadeiras qualidades técnicas, éticas e morais, valorizados em demasia por um poder multinacional paralelo que não se cansa de usufruir ganhos bilionários.
O nosso País é bastante rico em jovens e talentosos jogadores. Muitos ainda pouco conhecidos e valorizados, não comprometidos ainda com o capital internacional, que lutam por um lugar ao sol. São estes os que deveriam nos representar e não jogadores que tem compromissos com marcas, clubes ou vaidades pessoais.
Defendo uma seleção com jogadores talentosos e jamais com desligados deuses, que não toleram ser substituídos, mesmo quando não estão jogando absolutamente nada.
Gostei do trabalho do Dunga e do novo selecionado brasileiro neste amistoso com a Argentina. Creio que seja esse o caminho que deverá ser seguido.